VIDA COMO UM CONTO DE FADAS
Era uma vez numa terra não muito
distante, um rei que diariamente perguntava ao seu espelho mágico se existia
alguém mais popular do que ele. Enquanto isso, seus súditos permaneciam com
seus salários adormecidos pela má administração
, esperando pelo príncipe encantado dos empréstimos ou da privatizações. No seu
reino a saúde era a gata borralheira, e a
segurança pública, o patinho
feio.
O povo vivia mendigando com o seu
chapeuzinho vermelho, vermelho de raiva, esperando há anos por uma aumento,
pois após cada mês de labuta caminhava para a casa da vovozinha sem levar dinheiro suficiente para dar uma
vida digna `a sua família. A grande
maioria do seus súditos eram como formigas que desejavam trabalhar e não
encontravam serviço.
Infelizmente o rei vivia como
Rapunzel, distante de todos , onde algumas vezes avistávamos o seu nariz de pinóquio. O povo tinha consciência que nunca viveria como Alice no país das
maravilha e que a vida não se levava
numa flauta mágica, porém, não aceitava estar perdido e abandonado como
João e Maria muna floresta de promessas e hipocrisia, e com seu pequeno polegar de auto-estima.
Bem, restava a esperança que o
rei deixasse de viajar, fazer aventuras
como um Robinson Crusoé e crescesse,
deixando de agir como um Peter Pan e que assim , o povo pudesse dizer que foi
feliz para sempre.
Texto: Roberto Passos do Amaral Pereira
Imagem: Google.
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