Uma Licença Poética
Quando eu nasci,
um anjo nem torto e muito menos bobo,
não me disse nada,
não me beijou o rosto,
e não bateu nas nádegas.
Era primavera,
tarde de espera e muito sono,
cheguei ao mundo por engano,
feito um rabisco num pano velho.
Por isso tenho alguns mistérios,
e não levo a vida muito a sério.
O anjo não leu a minha mão,
mas me deixou com os pés no chão,
e o coração na lua.
Hoje sou meio louco,
tenho um sorriso solto,
sou bicho poeta.
Autor: Roberto Passos do Amaral Pereira.
Imagem: nproblemas.blogspot.com
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